Publicado por Natália Petrin

Vegetal da família Crassulaceae, o bálsamo é uma pequena árvore de onde são retiradas as folhas e o tronco. As folhas podem ser consumidas em forma de salada ou suco, e do tronco é extraído um óleo, também para usos medicinais. Originário da África do Sul e da Ásia, a planta é normalmente utilizada como remédio fitoterápico indicado para contusões, torções, feridas gangrenosas, úlceras, inflamações gastrointestinais e da pele, epilepsia, cefaléias entre outros problemas de saúde.

Bálsamo

Foto: Reprodução

Propriedades e princípios ativos

Mucilagens, alcalóides piperidínicos, triterpenos, sesquiterpenos e taninos hidrolisáveis são mais do que nomes que muitos desconhecem. São substâncias presentes no Bálsamo, responsáveis pelo seu excelente efeito medicinal. O bálsamo pode ser usado como um emoliente, cicatrizante, digestivo e também em inflamações de pele, gastrointestinais , do aparelho respiratório e urinário.

Preparo, posologia e aplicação

Para males estomacais, do sistema respiratório e urinário, pode ser usado como salada ao natural, sem temperos. Em forma de óleo, extraído do tronco, é eficaz para controle do diabetes, da bronquite crônica, para queimaduras e frieiras. O sumo do tronco deve ser aplicado sobre a pele inflamada. O suco deve ser preparado com dez folhas batidas no liquidificador com um copo e meio de água, e deve ser consumido meio copo antes do café da manhã, diariamente.

O bálsamo da vida

Feito a partir de uma seleção de ervas, o bálsamo da vida é um composto fitoterápico que não possui comprovação científica. No entanto, sua eficácia em quem já fez uso da substância é a maior prova de sua capacidade curativa.

Este pode ser usado externamente misturado à argila e ao óleo de oliva. Em seu uso tópico, não possui contra indicações. Para uso interno, desde que usado nas doses e situações indicadas, também não possui contra indicações. No entanto, é necessário estar sempre atento com possíveis reações adversas, pois cada metabolismo reage de uma forma. Na dúvida, consulte um médico e suspenda o uso.

Como usar o bálsamo da vida

O uso externo é eficaz para o tratamento de:

  • Aftas: sozinho ou com óleo de oliva, o bálsamo deve ser aplicado várias vezes ao dia.
  • Alergias: deixar o local umedecido com o bálsamo da vida.
  • Amigdalite e dores de garganta: unido ao óleo de oliva e argila, deve ser aplicado na garganta.
  • Assaduras: umedecer o local da assadura com bálsamo da vida e óleo de oliva.
  • Arranhões: aplicar constantemente o bálsamo para manter umedecido.
  • Calos: umedecer com bálsamo da vida e óleo de oliva.
  • Catarata: umedecer sempre que possível as pálpebras e pingar uma gota de manhã e outra à noite.
  • Dor de cabeça: com algodão, aplicar e manter a testa umedecida com o bálsamo.
  • Dor de dente: aplicar com um algodão o bálsamo com óleo de oliva e massagear o local.
  • Dor de ouvido: pingar uma gota da mistura do bálsamo com óleo de oliva duas vezes ao dia.
  • Feridas: umedecer sempre que possível com bálsamo da vida.
  • Frieiras: aplicar bálsamo com óleo de oliva.
  • Picadas de insetos: umedecer sempre que possível o local da picada.
  • Otite: pingar uma gota da mistura do bálsamo com óleo de oliva.
  • Pancadas: fazer compressas de bálsamo com sal grosso.

O uso interno é aplicável nas seguintes situações:

  • Embriaguez: 80 gotas, duas vezes ao dia com chá de aluman.
  • Amigdalite, anemia, asma, bronquite depressão, cólicas menstruais, diarréias, dor de cabeça, miomas e infecção urinária: 30 gotas, três vezes ao dia.
  • Diabetes: 30 gotas, três vezes ao dia, junto com infusão de nogueira, alcachofra, dente de leão, zedoária ou insulina vegetal.
  • Digestão lenta: 30 gotas, beber meia hora antes e meia hora depois das refeições.
  • Gastrite: 30 gotas, três vezes ao dia. Tomar com infusão de erva Macaé, espinheira santa, zedoária ou guaçatonga.
  • Gengivite: 30 gotas, três vezes ao dia, bochechando antes de engolir.
  • Vômitos: 40 gotas, quando houver o sintoma.

Escrito por Natália Petrin