Publicado por Robson Merieverton

Conhecida como árvore símbolo do continente africano, o baobá é famoso também pelo significado de resistência e força que acabou por cultivar ao longo dos anos. A planta é da família das Bombacaceae, também conhecida como árvore-dos-mil-anos, adansônia, bondo, ibondeiro, embondeiros, imbondeiros ou calabaceiras.

A árvore se divide em oito diferentes espécies, seis delas nativas de Madagascar, na África, uma proveniente do Oriente Médio e outra que surgiu na Austrália. A curiosidade é que, todas as espécies se adaptaram ao clima e condições de outros países, incluindo o Brasil.

Características físicas

Os baobás são considerados, por alguns biólogos, como as árvores mais antigas da Terra. Estima-se que elas possam atingir até dois mil anos de existência.

Baobá

Foto: depositphotos

O caule da planta chega a medir mais de 20 metros de diâmetro e pode armazenar até 120 mil litros de água.  As flores podem medir até 20 centímetros, florescendo apenas uma única noite.

Da seiva desta árvore retira-se um óleo especial; de seu tronco, os nativos de Madagascar constroem as pirogas (espécie de canoa comprida); e sua cortiça possui composto medicinal para combater a epilepsia. Não à toa, na África, os baobás representam a vida: são símbolos de fertilidade, fartura e cura.

Propriedades medicinais

Pela grandiosidade do baobá, não haveria de se esperar algo diferente a não ser muitas propriedades que podem ser usadas para a cura de muitas doenças entre os seres humanos. Ela apresenta propriedades adstringente, antidiarreica, antidisentérica, aperitiva, febrífuga e sudorífica.

De acordo com o conhecimento popular, as sementes da árvore e também a casca, partes mais utilizadas na medicina natural, podem integrar tratamentos contra febres intermitentes, diarreia, disenteria e até malária. Este último, porém, não há comprovação científica.

Curiosidades sobre o baobá

Depois do continente africano, Recife é uma das cidades brasileiras que possuem mais exemplares da árvore. Elas aparecem nas ruas e quintais e são cultivadas na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde são objeto de estudo.