O termo “dália” (Dahlia variabilis) designa mais de 3.000 variedades de plantas ornamentais e que possuem algumas propriedades medicinais. Pertencentes à família das Asteraceae, estas herbáceas são originárias do México, onde são bastante populares.
Os índios que habitavam o território mexicano foram os primeiros a cultivar dálias, ainda no período do Império Asteca. No final do século XVIII, o então diretor do Jardim Botânico de Madri conheceu a planta durante uma visita ao México e levou-a para a Europa. O nome da planta foi inspirado pelo trabalho do botânico sueco Anders Dahl, responsável pela expansão das dálias pela região nórdica da Europa.
Na Europa, os holandeses e os franceses foram os principais incentivadores do cultivo de inúmeras espécies híbridas de dálias; no Brasil, a propagação da planta deu-se a partir da imigração holandesa.
Atualmente, devido ao surgimento de vários híbridos, encontramos diversos tipos de dálias, com grande variedade de formas (bola, decorativa etc.) e cores (branca, vermelha, amarela, alaranjada etc.). Entre os tipos de dália estão a dália flor de outono, dália rosa por do sol, dália fogo da lua, dália pom pom e dália Horst Athalie.
Propriedades e benefícios
A dália possui propriedade diurética e sudorífera. Devido às suas propriedades, o uso desta planta traz diversos benefícios para a saúde, sendo indicada no tratamento de casos de sarampo, varíola, ardência da pele, queimaduras e febre.
Como usar a dália?
As partes usadas desta planta são as suas folhas e batatas. O óleo das batatas age como diurético e sudorífero; as folhas espremidas da dália podem ser utilizadas topicamente para tratar ardências na pele, queimaduras e picadas de inseto, além de terem o poder de combater outros males como sarampo, febre e varíola. As batatas mornas ou quentes da dália podem ser colocadas sobre hematomas, contusões e reumatismos.
Efeitos colaterais e contraindicações
Não foram encontrados efeitos colaterais e contraindicações para o uso da dália na literatura pesquisada. No entanto, lembre-se sempre que a automedicação pode ser muito perigosa e é necessário consultar um especialista antes de iniciar qualquer tratamento.