Publicado por Natália Petrin

A ínula é o nome popular da planta de nome científico Inula Helenium, da família das Asteráceas. Nativa do centro e do sul da Europa, além de regiões da Ásia, a planta pode ser encontrada facilmente nos Estados Unidos e no Canadá. Sua haste é rígida e a planta pode alcançar até 1,5 metros de altura. Suas folhas são grandes e suas raízes possuem sabor amargo, são grossas e bifurcadas, usadas para o preparo do absinto, e suas flores, de coloração amarela, possuem pétalas compridas.

Ínula

Foto: Reprodução

Propriedades e benefícios

As partes utilizadas na medicina popular são as folhas e as raízes da Ínula. A planta pode ser usada para fins medicinais com o intuito de tratar afecções da pele e do sistema respiratório, e possui ação colerética, sedativa, tônica e béquica, podendo ser usada ainda para eliminação de vermes do intestino. A raiz possui também ação antiespasmódica, expectorante, antisséptica e antibiótica e pode ser usada, além dos já citados, para tratamento de asma, tosses, abscessos, afecções pulmonares, diarreias, doença de Crohn, gases, debilidades físicas, cicatrização de feridas, tratamento de anemia, amenorreia, além de auxiliar no controle do colesterol. Além disso, pode ser usada para tratamento de icterícia, retenção de líquidos, problemas de bexiga, do fígado e da vesícula biliar.

Como consumir?

O chá pode ser preparado com uma colher de chá cheia da raiz para cada 250 ml de água. Coloque a erva em um recipiente e reserve. Em outro recipiente, coloque a água e leve ao fogo, deixando ferver. Em seguida, adicione a água fervente em cima da erva, tampe e deixe descansar por cinco minutos. Feito isso coe, adoce com mel e consuma uma xícara de duas a quatro vezes ao dia.

Contraindicações e efeitos colaterais

Não foram encontradas contraindicações registradas na literatura, mas quando consumida em grandes quantidades, superiores ao indicado, pode causar problemas gástricos como irritação, dor de estômago, azia e vômitos. É importante, sempre antes de fazer uso de medicamentos, sejam naturais ou industriais, o paciente consulte um médico, pois é essencial que seja tratado o problema em si, e não apenas os sintomas causados pela doença.