Publicado por Katharyne Bezerra

Não é à toa que a natureza recebe o nome de “mãe”, tendo em vista que a mesma oferece tudo de graça para as pessoas viverem bem e saudáveis. Não é apenas o céu, o ar, o sol e as águas, há também vastas espécies de plantas que podem ser utilizadas para cuidar da saúde, estética e emocional dos indivíduos. Como exemplo, pode-se citar o caso da labaça, planta de origem europeia, mas que se espalhou pelo mundo com muita facilidade.

As folhas e as raízes desta erva podem ser usadas com o intuito de limpar o organismo, proteger a pele e ainda melhorar o funcionamento do sistema digestivo. Contudo, apesar de ser um remédio natural tem algumas contraindicações e cuidados extras que precisam ser levados em consideração com relação à utilização da labaça.

Propriedades e benefícios da planta

  • Cicatrizante;
  • Depuradora;
  • Digestiva;
  • Suavizante.
Labaça

Foto: Reprodução/ FMC Agrícola

Quando a medicina afirma que algum produto é depurador, ela quer dizer ele consegue limpar o organismo, ou seja, deixar puro, longe das substâncias impuras. E, depurar é uma das propriedades da labaça, podendo limpar o sangue, rins, fígado e a região linfática. Já a ação digestiva, esta é conferida graças ao efeito ativador das funções hepáticas, melhorando a produção de bile e favorecendo o processo de digestão dos alimentos.

Além destes efeitos, a planta ainda é considerada cicatrizante e suavizante, por que é um agente que limpa e trata a pele. Sendo assim, elimina eczemas, pruridos, erisipela, dermatites e outras afecções que afetam a região da epiderme.

Como utilizar a labaça?

Há várias maneiras de utilizar a labaça, mas estas vão depender do tratamento escolhido. Assim, em casos de problemas internos a planta pode servir no preparo de infusão ou maceração. Contudo, se os distúrbios são externos, especialmente afetando a pele, a labaça deverá ser utilizada como cataplasma, aplicada utopicamente na região afetada.

Contraindicações e cuidados relacionados à erva

O uso deste medicamento natural é contraindicado para pacientes que sofrem com litíase biliar ou renal. Além disso, mulheres grávidas não devem fazer uso da planta nos três primeiros meses da gestação. Após este período de risco, todas atitudes da paciente devem ser notificadas ao médico, para que este avalie de há ou não coerência no tratamento.