Publicado por Natália Petrin

A planta, de nome científico Stachys lanata L. pertence à família das Lamiaceae. Também conhecida como lambarizinho, língua de vaca, orelha de lebre, orelha de cordeiro, peixe de pobre, peixe frito, sálvia e sálvia peluda, a lambari é uma planta que possui um nome – e também outros pelos quais é conhecida – muito curioso: se chama lambari devido ao fato de que, quando cozida, seu gosto é semelhante ao de um peixe frito.

Lambari

Foto: Reprodução

Com altura entre 40 e 80 centímetros de altura, suas folhas são elípticas, espessas, possuem coloração prateada e são viscosas. A planta, comestível, é abundante no Brasil, mas é originária da Turquia, Sudoeste da Ásia e Cáucaso. Se desenvolve melhor em regiões onde o clima é temperado ou subtropical, além de ser resistente às baixas temperaturas. Se desenvolve melhor em solos bem drenados, aerados, úmidos e ricos em matéria orgânica.

Benefícios e propriedades

A planta possui propriedades béquica e emoliente, e seu uso é semelhante ao da Salvia officinalis. As folhas são usadas para o preparo da decocção, mas também podem ser usadas na alimentação. Pode ser preparada à milanesa, ou desidratadas – nesse último caso, atuam como um excelente isolante térmico. Como planta medicinal, pode ser usada para acalmar a tosse e irritações da faringite. Na forma de decocção, o uso indicado é de 9 a 15 g por dia.

Como consumir?

Para fazer a receita à milanesa, use um punhado das folhas, ½ xícara de farinha de trigo, ½ xícara de água gelada, 1 colher de sopa de maisena, ¼ de colher de chá de fermento em pó, 1 pitada de sal, e óleo para fritar. Lave e enxugue bem as folhas. Em um recipiente misture todos os ingredientes e mergulhe as folhas. Frite em óleo quente e sirva.

Contraindicações

Não foram encontradas contraindicações na literatura consultada. No entanto, é importante que o paciente fique atento, pois quaisquer plantas medicinais possuem componentes químicos e, por isso, podem provocar alergias e intoxicações, além de interações medicamentosas. Sempre consulte um médico ou farmacêutico para receber a dosagem indicada para cada caso, além de conhecer as interações.