Não é a toa que a natureza é caracterizada como uma grande mãe, pois neste vasto cenário de plantas existe uma diversidade de produtos que podem ser eficazes no cuidado da saúde do organismo humano.
São milhares de espécies vegetais que passam por pesquisas, enquanto outras tantas já são velhas conhecidas por possuírem excelentes benefícios medicinais comprovados pela ciência.
Um bom exemplo deste caso é o yam mexicano, que apesar de ser pouco conhecido pela população é um remédio natural de primeira qualidade, principalmente ao que se refere à saúde feminina.
Mesmo sendo nativo do Canadá, a planta acabou sendo cultivada em outras regiões do mundo e hoje é muito comum em áreas tropicais e subtropicais. No Brasil é conhecido como inhame-bravo ou inhame selvagem e pode ser usado no tratamento de diversas doenças.
Foto: depositphotos
Yam mexicano: história e características
Trepadeira pertencente à família das dioscoreaceae, pode chegar até 12 m de altura. Com folhas ovadas e flores amareladas, tem seus principais ativos encontrados nos rizomas secos.
Se tornou conhecida através do movimento médico eclético no século XIX e por meio do sucesso em tratamentos compõe a Farmacopeia Homeopática.
A plantação do yam mexicano é muito simples, pois é uma planta que se adapta em qualquer tipo de solo. Sua proliferação pode ser observada após a aplicação de sementes ou mudas na terra. Contudo, a época mais indicada para fazer o cultivo é entre o outono e o inverno.
Benefícios desta planta
Existem diversas indicações para o inhame-bravo, mas as que ganham mais destaque são as que estão relacionadas ao organismo feminino.
Isto porque, a planta possui propriedades capazes de amenizar cólicas menstruais, aliviar sintomas da menopausa e ainda pode ser usado no período gestacional das mulheres com o intuito de diminuir as náuseas. Além disso, esta mesma planta pode tratar câimbras e dores reumáticas.
Cuidados essenciais com o uso
Apesar de ser um produto de origem natural e por não passar por processos industriais, o yam mexicano não pode ser utilizado sem a liberação do médico, tendo em vista que só um profissional de saúde poderá recomendar a quantidade exata deste remédio.
O consumo exacerbado do inhame selvagem pode causar intoxicação no organismo, provocando dores fortes, diarreias, náuseas e vômitos. Vale ressaltar ainda que as recomendações médicas precisam ser seguidas, principalmente em casos de pacientes grávidas ou lactantes.
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